sábado, 9 de julho de 2011

ESCHER, um escoteiro e OCAS

“O Mundo Mágico de Escher”, tranformou o Centro Cultural Banco do Brasil, no lugar mais populoso da cidade de São Paulo dos últimos tempos, um prédio que outrora foi uma agência do banco, na Região da Sé, que já foi o único importante centro financeiro. Há muito tempo o centro histórico vem perdendo o valor cultural entre os paulistanos, sendo muito mais valorizado pelos visitantes e apaixonados pela cidade de São Paulo. Assim como em outras capitais o Banco do Brasil assim como outros Bancos e Empresas, vem estabelecendo forte relação com a propagação de arte e lazer em centros culturais e cinemas, pela cidade.

Mas desta vez trouxe-nos Escher e suas maravilhas mágicas (http://www.bb.com.br/portalbb/page511,128,10164,1,0,1,1.bb?dtInicio=4/2011&codigoEvento=4003), o que ocasionou um pequena fila incomum na região central, onde o costume era encontrar amontoados de gente ao redor de um pastor que prega a frente da catedral da sé, ou um novo hit do momento: de duplas sertanejas, cantores de forró, encantadores de cobra, e toda a sorte de atrações que contrapõe o público preferencial do CCBB, que investem em espaços culturais bem distante de onde se encontra o CCBB, portanto esse deslocamento incomum na região central, que invade o imaginário desse público como uma região degradada e totalmente de cultura popular, ou seja de menos valor.



O Escher vem nos mostrar que nem tudo o que parece é o que realmente vemos, podemos então desfrutar do Centro de São Paulo de uma maneira muita mais atrativa e de tão grande valor que somente os mais corajoso e apaixonados costumam fazer.

Outra mágica que Escher trouxe a cidade é a aportunidade economica e social na cidade de São Paulo, desta maneira encontro o Senhor Roberto, assim como aquele garotinho de manequim no Museu do Imigrante vende seu jornal, ele está lá vendendo a Revista OCAS ( Organização Civil de Ação Social), já em seus 10 anos de existência oferece uma oportunidade que une cultura, que é altamente valorizada em São Paulo, com ação social, que infelizmente ainda não faz tanta parte dos hábitos paulistanos.

A diferença que a OCAS faz na vida de uma pessoa, que a vende como a quem compra por apenas R$4,00 é fantástica e visível, logo na capa, já ficamos fascinado com a informação que que existe uma cantora paulista chamada Ná Ozzetti, que profissionais da comunicação voluntários da Ong intrevistaram e que ao produzirem a revista, seus vendedores como o Senhor Roberto e tantos outros vendedores da revista que circulam pelos lugares mais badalados culturamente da cidade, serão beneficiados com ¾ do valor de cada exemplar vendido.



Agora uma coisa que somente a magia de Escher e o Movimento Bandeirante pode proporcionar a uma pessoa: nós bandeirante somos por natureza altamente interessados pelo nosso próximo, seja ele como for, e atividade de ação social são bastante interessantes para nós, como fãs de futebol; mas imaginar que aquele Senhor Roberto que também representa uma classe de beneficiados por uma Ong que atua com uma mudança efetiva na vida das pessoas em situação de rua” (http://www.ocas.org.br/a-revista/), ao me apresentar como bandeirante, se diz um lobinho, ou um “escoteiro frustado” pois na época não tinha condições de arcar com despesas do uniforme.

Agora a relação com o projeto da Revista OCAS (http://www.blogdaocas.blogspot.com), chega a um nível de irmandade, e essa quero ver alguém ter uma história melhor para contar.

Nesta já podemos convidar os nossos irmão do projeto OCAS ao nosso Cerimonial de Abertura do Fórum do Futuro no próximo domingo, dia 17 de julho (http://nucleo-piratininga.blogspot.com/2011/07/cerimonial-de-abertura-forum-do-futuro.html).

Mas agora se você quer conhecer o Escher, o Senhor Roberto e a revista OCAS também, aproveite o último final de semana da Esposição do Escher no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), e não esqueça de separar R$ 4,00 reais para comprar pelo menos um exemplar da revista OCAS, já que não pagará nada na entrada da exposição, acho que valerá a pena já que ainda levará para ler uma revista de grande qualidade gerada deste a sua edição até a sua venda e leitura.

.: Mariana

Capital do Fórum do Futuro V

Cidade de São Paulo, capital do próximo Fórum do Futuro, é uma das capitais do mundo, onde tudo acontece, tudo se mistura, tudo tem valor e tudo é saturado de muitas histórias, recheado de todas as culturas.

O Movimento Bandeirante chegou aqui (oficialmente) em 1941, há 70 anos atrás, e desde então vem acompanhando as transformações que essa pequena cidade veio sofrendo desde então. Já que nesta década haviam apenas cerca de 1.300.000 habitantes, um núcleo bandeirante somente já era pouco então em 1942 já se estabelecia uma Sede Estadual da Federação de Bandeirantes do Brasil – Região São Paulo.

Da década de 40 para cá pouca coisa mudou, pois somente temos hoje cerca de 11.000.000 de habitantes, de tão vasta e diversa origem, cultura, formação, que ser considerado um legítimo paulistano hoje é quase uma loteria premiada, pois a mistura que se encontra nessa cidade é tão imensurável, que num simples ser humano podemos detectar dezenas de traços étnicos diferentes.

A cultura paulistana é um tanto indefinida, pois ninguém afirma com certeza o que é legitimamente paulistanos, mas vamos aqui arriscar.

Paulistano que é pauslitano precisa incorpora no seu cotidiano alguns hábitos e costumes típicos:

- Seguir o cardápio oficial do paulistano, ou pelo menos almoçar feijoada nas quartas-feiras peixe na sextas-feiras e jantar pizza no final de semana.
- Enfrentar um trânsito de pelo menos 1 hora todos os dias, sem se estressar.
- Enfrentar fila e lugar cheio em qualquer lugar que for, e achar que é normal.
- Frequentar as praias de paulistano, para ver e ser visto – Avenida Paulista, Rua Augusta, Feira da Liberdade, Praça da Benedito Calixto – pensava que era o shopping, mas isso são as praias populares, não as praias mais badaladas.
- E tem em sua linguagem, uma configuração dos plurais italianos, com os papos de manos e minas, com uma redução e abreviatura das palavras, vinda dos "po, pô, o pó" caipiras.

Mas vamos a dica de passeio para esses dias que cercam o Fórum do Futuro:

Catedral da Sé, Mosteiro de São Bento, Largo São Francisco, Vale do Anhagabaú, Viaduto do Chá, Viaduto Santa Efigênia, Caixa Cultural, Centro Cultural Banco do Brasil, Largo do Café, Avenida São João, Avenida Ipiranga, Galeria do Rock, Teatro Municipal, Edifício dos Correios, Rua 25 de março, Mercado Municipal, Galeria Pagé, Ladeira Porto Geral, Praça da República, Galeria Olido, Biblioteca Mário de Andrade, Viaduto “Minhocão” Costa e Silva, Praça Santos Dumont, Praça da Liberdade, Praça João Mendes, Praça da Sé, Terminal Parque Dom Pedro, Palácio das Indústrias “Estação Ciência”, Casa das Retortas, Zona Cerealista, Museu da Congás, Parque Dom Pedro, Feira da Madrugada, Rua da Noivas, Pinacoteca do Estado, Parque da Luz, Museu da Lingua Portuguesa, Estação da Luz, Estação Julio Prestes, Museu do D.O.P.S., Zona Cerealista, Ruas do Bairro da Liberdade, Centro Cultura São Paulo, Avenida Paulista, MASP, FIESP, MuBE, Shopping Iguatemi, Museu da Casa Brasileira, Rua Augusta, Rua Oscar Freire, Rua Frei Caneca, Cantinas no Bairro do Bexiga, FBB-SP, Estádio do Pacaembu, Museu do Futebol, Ateliês da Vila Madalena, Cidade Universitária da USP, Sesc Pompéia, Parque da Água Branca, Estação Lapa, Museu do Imigrante, Sesc Itaquera, Parque do Carmo, Sesc Belenzinho, Ruas de Comércio de Confecção do Brás, Zona Cerealista, Museu da Congás, Casa das Retortas, USP Leste, Zoológico, Núcleo Piratininga, Museu do Ipiranga, Sesc Ipiranga, Museu de Zoologia, Aquário, Simba Safari, Parque Vila Lobos, Parque do Ibirapuera, Sesc Interlagos, Estações de Metrô, Feira da Benedicto Calixto, Feira da Praça da República, Feira da Madrugada, Café Girondino, Edifício Banespa, Edifício Itália, Jóquei Clube, Autódromo, .......

Pouca coisa a visitar nesta pequena cidade, talvez um mês seja suficiente.

Claro o objetivo do Fórum do Futuro e dar voz ao jovem e estabelecer laços de amizades, então acredite nossa diversidade cultura tem lugar para você que está vindo de longe, ou de perto, se sentir em casa.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

UMA NOITE DE VIGÍLIA ITINERANTE

Algum tempo atrás o Grupo B2 Duque de Caxias delirou:

UMA NOITE DE VIGÍLIA ITINERANTE – GDC/PIRA
Atividade: “Noite de Vigília: Velar a noite; estar acordado velando. A Vigília é uma atividade noturna e espontânea, de acordo com a vontade do Grupo e os seus motivos; observar e descobrir os mistérios da noite”.
Data : uma Noite, de Novembro de 2008.

Local: Passeio pela Cidade de São Paulo, algumas sugestões: Regiões da Paulista, Brás, Centro, um Parque.

HorárioEncontro: Sábado, 18h00, em estação de metrô; Retorno: Domingo, 7h00 mesmo ponto de encontro.
Custo: Alimentação: de casa (janta, lanche da madrugada, café da manhã). Transporte: aproximadamente 7 passagens entre metrô e ônibus, já considerando a saída da casa de cada um, possíveis despesas extras (banheiro público, lanche extra, algum suvenir)
Requisitos: Autorização preenchida, ter dinheiro separado ou bilhete único carregado para todo o percurso.
O que levar: Lanche para os 3 momentos de alimentação (comida, bebida, petisco, água), agasalho (gorro, cachecol, blusa) para o frio da madrugada, lanterna para as caminhadas, evite levar coisas que chamem atenção (mp3, celulares, máquina fotográfica, acessórios ou objetos que possam causar algum contratempo), levar um kit banheiro (escova e pasta de dente, pente, papel higiênico), kit cozinha (guardanapo, copo, talher, prato, pano de prato), kit socorro (absorvente, remédio de costume, documentos, dinheiro extra, cartão telefônico) e outras necessidades particulares (roupa extra, ursinho de pelúcia).
Acompanhantes: Será permitido levar acompanhantes (familiares, amigos) e caso sejam menores de idade devem preencher uma autorização também, temos que montar um grupo de no mínimo 10 pessoas, sendo no mínimo 2 adultos (estamos aceitando adultos de apoio).
Uniformeserá decidido pelo grupo que participar.

ROTEIRO DA NOITE DE VIGÍLIA ITINERANTE (EM PRIMEIRA MÃO, A COORDENAÇÃO DA ÉPOCA NÃO HAVIA TIDO PERMISSÃO E APOIO ADULTO PARA CONCRETIZAR A IDÉIA)
18Hs Encontro na Catraca da Estação Paraíso
20hs Entrada no Teatro da Galeria Olido (Metrô São Bento)
- Temos que pegar Senha para entrar com 1 hora de antecedência
- “O Encadernador de Livros” – teatro grátis
22hs Parque da Juventude (Metrô Carandiru)
- Jogos de Bola, Prefeito, ...
24hs Passeio pela Região da Paulista (Metrôs Brigadeiro, Trianon-Masp, Consolação)
- Caminhada pela Paulista, 
2hs Feira da Madrugada (Metrô Brás)
- Camelódromo que funciona na madrugada com produtos a preços populares,de roupas a acessórios
6hs Café da Manhã no Mercado Municipal (Terminal Parque Dom Pedro)
- Mercado Municipal que abre para o varejo a partir das 6hs da manhã

Dinâmicas para pensar

Como ser amigo?
(A partir dos 14 anos.)
Baseado no texto abaixo, disponível na página Oficina de Sentimentos
"Três critérios são fundamentais para escolher um amigo. Primeiro, ficar alegre com a minha alegria. Pessoas invejosas, críticas e destrutivas não nos ajudarão na nossa sanidade e dignidade. Segundo, aceitar o meu “não”. Amigos controladores, que querem me submeter e não aceitam minha autonomia, vão atrapalhar meu equilíbrio emocional. Terceiro me ajudar a conviver com minhas fraquezas em vez de estar o tempo todo me criticando. Amigos que se arvoram em ser meus educadores, terapeutas e guias espirituais acabam minando minha auto-estima e dificultando minha aceitação como pessoa humana, o que é essencial para minha felicidade.” Antonio Roberto Soares
Atividade de dramtização
1. Entregue o texto acima impresso ou confeccione com ele um bonito cartaz, colocado à vista de todos.
2. Em seguida, divida a classe em duplas e entregue a cada dupla tiras de papéis com s indicação da cena que deverão preparar. Dê um tempo (5 a 10 minutos) para que as duplas combinem o que farão.
1a) Alegrar-se com a alegria do outro. 
1b) Criticar e destruir o outro.
2a) Aceitar o "não" do outro. 
2b) Insistir e querer controlar a vida do outro.
3a) Ajudar a conviver com as fraquezas. 
3b) Viver criticando o outro.
3. A cada bloco de duas encenações, troque impressões com os alunos.
4. Conversar sobre as situações encenadas, se elas fazem parte de nossas vidas. E, finalmente, sobre que tipo de amigos procuramos e que tipo de amigos nós somos.
5. Perguntar se há outras qualidades dos amigos que podemos lembrar e que não foram citadas no texto.


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"Caçada semântica"
Grupo de Filosofia Espírita para Crianças

(Aplicar com crianças alfabetizadas, jovens e adultos.)
Esta proposta nasceu nos nossos diálogos a respeito da possibilidade de filosofar a partir de textos, criando atividades estimulantes e interativas.
Uma companheira - a Luciana, de Araxá - enviou-nos esta idéia que ela nos trouxe de suas aulas de Língua Portuguesa. Dona Ellye, sua professora, chamava de "Levantamento do Campo Semântico" e a nós temos chamado de "caçada semântica".
Escolha um texto curto ou poema e experimente quando tiver oportunidade, quando quiser que um grupo aprofunde nas relações em torno de um tema... ! É empolgante e nos oferece uma visão mais completa e profunda dos significados.
Como aplicar:
Vamos usar como exemplo uma quadra do poeta cearense Patativa do Assaré (foto). Tema: Lei de Destruição.
1) Pedir para diversas pessoas lerem o texto de várias formas, com diferentes entonações.
"Eu sei que já estou no fim? 
Eu sei que a terra me come, 
mas fica vivo o meu nome, 
para os que gostam de mim".
A questão da entonação da leitura depende de cada um que lê, não é preciso grifar palavras, mas permitir que vários leiam pra ver como sai. Com o tempo as crianças se empolgam para tentar ler de "jeitos" diferentes.
2) Escolher com o grupo palavras que chamam a atenção. Ex.:
"Eu sei que já estou no fim? 
Eu sei que a terra me come, 
mas fica vivo o meu nome, 
para os que gostam de mim".
3) Pesquisar sinônimos das palavras escolhidas:
fim - acabamento, término, alvo, motivo, arremate. 
terra - o nosso planeta, solo, chão, poeira. 
come - ingere, engole, mastiga. 
vivo - esperto, vivente. 
nome - palavra que designa uma coisa, pessoa ou animal; qualificação, apelido. 
gostam - amar, ter simpatia. 
mim - forma oblíqua de "eu". 
4) Seguir escolhendo as mais importantes por etapas de eliminação, até chegar a uma só. Ex.: come
5) Lembrar tudo o que for possível em torno desta palavra. Ex.: alimento, nutrição, fome, energia, tritura, transforma, etc.
Quando chegamos a uma palavra e começamos a realmente levantar o Campo Semântico podemos ir escrevendo o que for surgindo em torno da palavra em destaque. Na prática, fica bem bonito e divertido. 
6) Criar algum texto ou produto artístico a partir destas idéias.
A criação final é feita em torno do texto, que já foi vasculhado, com o levantamento das palavras que geram idéias e relações. 
Importante: As turmas podem escolher outras palavras e chegar a outras idéias.
7) Iniciar um diálogo propondo questões como as seguintes:
As pessoas têm fim? Como? Quando? 
O que acontece com o corpo de quem morre? 
Vocês conhecem alguém que teve fim? Quem? 
Jesus teve fim? O que sabemos dele? 
Tem jeito de alguém ficar vivo depois que morre? Como? 
As pessoas podem deixar marcas na nossa vida que lembramos delas depois que elas morrem? 
O que podemos fazer para deixar marcas boas na vida? 


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Velha Sabida
(A partir dos 7 anos.)
MATERIAL: Superfície para escrever (lousa, flip chart ou quadro branco); lista de questões formuladas previamente.

COMO APLICAR:
1. Dividir a classe em duas equipes, sendo uma a equipe do xis e a outra a da bolinha. Defina uma pergunta para cada coordenada: Ex.: A-1, A-2, etc.
2. As equipes responderão às perguntas alternadamente (quem começa é definido por sorteio). A equipe escolhe o quadro desejado antes da pergunta ser feita. Ex.: B-2
3. Se acertar, o seu símbolo será colocado no quadro apontado. Se errar, será colocado o símbolo da equipe concorrente.
4. Vence a equipe que formar primeiro uma seqüência de 3 símbolos iguais (na horizontal, vertical ou diagonal).
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Loja Mágica
Jogo descrito por Moreno no livro "Psicodrama".
(Todas as idades, desde que adaptado)
OBJETIVO GERAL: Avaliar nossas necessidades íntimas e o investimento necessário para atingí-las.
Material: Figuras ou palavras afixadas num painel ou lousa, que serão as "mercadorias".
Como aplicar:
O coordenador representará no palco a "Loja Mágica", da qual será o vendedor. A loja está repleta de bens imateriais ou imaginários.
Os itens não estão à venda, mas podem ser trocados por outros valores imateriais que cada membro do grupo que se candidata a adquirí-lo deve buscar dentro de si.
Um após outro, os participantes "entram" na loja e "negociam" com o vendedor, até atingirem um valor considerado justo, quando então a troca é efetuada. 
Variações:
- Para crianças pequenas, esta loja foi feita com animaizinhos de estimação. Se a criança desejava o animal, precisava oferecer cuidados, carinho, etc.
- Para jovens, pode-se fazer um levantamento das profissões que desejam seguir. A troca é feita quando cada participante reconhece as qualidades íntimas necessárias para exercer aquela profissão e aceita oferecê-las em troca.


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Para educadores: Reuniões de Avaliação
OBJETIVO: Avaliação do trabalho educacional realizado.
MATERIAL: Lousa ou quadro branco; folhas de anotação e lápis para todos.
COMO APLICAR:
- Não gosto de falar em pontos positivos e negativos, porque todo esforço tem algo de positivo, mesmo que não resulte naquilo que se espera. Então, costumo falar em "pontos fortes" e "pontos fracos".
- Um jeito gostoso de começar é fazer um resumo das atividades desenvolvidas no ano anterior, bem objetivo, para que as pessoas se situem no assunto. Aí, pede-se para as pessoas fecharem os olhos e perceberem como é que se sentem em relação ao que foi realizado.
- Pode-se pôr uma música suave, para favorecer a interiorização.
- Aí, pede-se que abram os olhos e escrevam um ponto forte (o que funcionou bem, deu bom resultado) e um ponto fraco (o que deixou a desejar) do trabalho do ano anterior. Peça que não enfoquem pessoas, mas fatos do grupo como um todo. (Nada de "A Fulana podia ter chegado mais vezes no horário", mas "Nem sempre conseguimos ter a pontualidade necessária.")
- Divida a lousa ou quadro ao meio, escrevendo PONTOS FORTES, de um lado e PONTOS FRACOS do outro. Cada pessoa vai lá escrever aqueles que observou.
- Depois, inicia-se um diálogo entre o grupo: Este quadro reflete bem a nossa realidade? Como nos fortalecer onde estamos fracos? Como fazer para manter e aperfeiçoar nossos pontos fortes?


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Dinâmicas

DINÂMICA: A REDE
Objetivo:
Integrar o grupo de adolescentes entre si e em relação ao treinamento.
Refletir sobre informação, integração e comunicação.
O que você irá precisar:
Sala ampla, rolo de cordão ou barbante.
Tempo: 30 minutos.
O que você faz:
1 - O facilitador solicita que o grupo fique em pé e se disponha em cír-culo.
2 - O facilitador pede que cada participante se apresente, dizendo seu nome e um sentimento.
3 - Em seguida, prende o cordão em um dedo e joga o rolo para outro participante.
4 - Ao faltar cordão para alguns componentes do grupo, pede-se suges-tão de inclusão dos mesmos.
Pontos para discussão:
a) Qual a importância da rede?
b) O que a forma da rede simboliza para o grupo?
Resultados esperados:
Ter proporcionado a reflexão sobre comunicação, a importância da rede, responsabilidade em relação ao outro.
DINÂMICA: JOGO DO TOQUE
Objetivo:
Permitir maior interação e contato entre os adolescentes para descontração.
O que você precisa:
Sala ampla, aparelho de som, fita cassete.
O que você faz:
1 - O facilitador solicita que o grupo fique no centro da sala, à vontade.
2 - Os participantes circulam, dançam, respondendo ao código do faci-litador, como: pé com pé, braço com braço, etc.
Pontos para discussão:
a) Sensações captadas pelo contato com o outro.
b) Pessoas que sentem dificuldade de proximidade com os outros.
c) Houve sentimentos agradáveis durante o contato com diversos parti-cipantes?
Resultados esperados:
Proporcionar o contato entre os adolescentes, de forma agradável e sem preconceito.
DINÂMICA: MENSAGEM NAS COSTAS
Objetivo:
Promover a descontração do grupo.
O que você irá precisar:
Sala ampla, aparelho de som, fita cassete, cartões tipo visita com mensagens.
Tempo: 10 minutos.
O que você faz:
1 - O facilitador pede que o grupo se coloque em círculo, no centro da sala.
2 - O facilitador coloca nas costas de cada participante o papel mensagem.
3 - Ao sinal de começar, todos os participantes circulam pela sala lendo as mensagens e executando-as.
Pontos para discussão:
a) Como entendemos o que é expressado pelos outros?
b) Que sentimentos surgem quando desconhecemos as mensagens que carregamos?
Resultados esperados:
Os participantes se percebem entre si, iniciando os vínculos no grupo.
DINÂMICA: TEMPESTADE
Objetivo:
Promover a descontração dos participantes do grupo.
O que você irá precisar:
Sala ampla, fichas e palavras chaves.
Tempo: 10 minutos.
O que você faz:
1 - O facilitador pede que todos os participantes estejam sentados em círculo (não deverá sobrar cadeiras vazias).
2 - O facilitador explica o jogo:
·                  vamos fazer uma viagem no mar;
·                  quando no decorrer da viagem ocorrer onda para a direita, pula-se uma cadeira para a direita - quando ocorrer uma onda para a esquerda, pula-se uma cadeira para a esquerda;
·                  ao final da tempestade, todos trocam de lugar. Neste momento, o facilitador toma o lugar de um participante. Este deverá pegar na mão do facilitador a ficha e falar sobre ela;
·                  em seguida, toma o seu lugar e continua o jogo.
DINÂMICA: BALÃO NO PÉ
Objetivo:
Promover a descontração do grupo.
O que você irá precisar:
Sala ampla, 1 balão para cada participante, pedaços de cordão. Aparelho de som e música alegre.
Tempo: 10 minutos.
O que você faz:
1 - O facilitador solicita que o grupo fique no centro do sala, em pé.
2 - Distribui-se um balão e um pedaço de cordão para cada participante.
3 - Cada participante infla o balão, amarra e prende no tornozelo direito.
4 - Inicia-se uma música e todos dançam.
5 - Ao código do facilitador ou a uma pausa da música, podem estourar os balões dos outros.
6 - O jogo termina ao final da música.
Pontos para discussão:
a) Quantos balões sobraram?
b) Como cada um se defendeu para proteger o seu balão?
Resultados esperados:
Ter proporcionado o aquecimento e descontração para a próximas atividades.
DINÂMICA: DANÇANDO COM BALÕES
Objetivo:
Permitir que os jovens participantes tenham momento de descontração.
O que você irá precisar:
Sala ampla, balões, aparelho de som, música moderna.
O que você faz:
1 - Distribuir um balão para cada dupla. Estes devem ser inflados.
2 - O facilitador solicita que os participantes prestem atenção nos códi-gos:
·                  balão entre as costas da dupla;
·                  troca de dupla;
·                  balão entre a dupla (na frente);
·                  troca de dupla, sem colocar a mão no balão e sem deixar cair (troca de dupla sem perder o balão).
DINÂMICA: MUDANÇA DE CÓDIGO
Objetivo:
Descontrair, iniciar o trabalho livre de tensões, estimular a atenção.
O que você irá precisar:
Sala ampla, música alegre de fundo (forró).
O que você faz:
1 - O facilitador solicita que o grupo preste muita atenção aos códigos dados:
·                  andar em fila pela sala;
·                  para frente, para trás;
·                  formar um círculo em movimento;
·                  formar um círculo de garotas em movimento;
·                  formar fila por altura;
·                  fila com um garoto e uma garota alternadamente, etc.
DINÂMICA: JOGO DO JORNAL
Objetivo:
Descontrair/refletir sobre a divisão de espaços.
O que você irá precisar:
Sala ampla, jornais, música alegre/agitada.
O que você faz:
1 - O facilitador distribui para cada dupla de adolescentes uma folha de jornal.
2 - Explica o código do jogo:
·                  cada dupla se coloca sobre a folha de jornal;
·                  ao ritmo da música, dançam sem sair da folha de jornal, ao sinal do facilitador, devem trocar de jornal, sem perder o parceiro e continuar dançando.
3 - O facilitador vai dificultando a dinâmica, dobrando os jornais. 

Oficina de Artesanato Piratininga


http://www.sobre.com.pt/definicao-de-artesanato
Definição de Artesanato

O Artesanato é essencialmente o próprio trabalho manual ou produção de um artesão (de artesão + ato). O artesão é identificado como aquele que produz objetos pertencentes à chamada cultura popular.

O artesanato é tradicionalmente a produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalha em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não havendo divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto.

História

Os primeiros objetos feitos pelo homem eram artesanais. Isso pode ser identificado no período neolítico (6.000 a.c) quando o homem aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica como utensílio para armazenar e cozer alimentos e descobriu a técnica de tecelagem das fibras animais e vegetais. O mesmo pode ser percebido no Brasil no mesmo período. Pesquisas permitiram identificar uma indústria lítica e fabricação de cerâmica por etnias de tradição Agreste que viveram no sudeste do Piauí em 6000 a.c.
A partir do século XI, o artesanato ficou concentrado então em espaços conhecidos como oficinas, onde um pequeno grupo de aprendizes viviam com o mestre-artesão, detentor de todo o conhecimento técnico. Este ensinava os empregados em troca de mão-de-obra barata e fiel, o empregado recebia ainda vestimentas, comida e o conhecimento.
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O Núcleo Bandeirante Piratininga está ampliando o seu ateliê de artesanato com mais mestres-artesãos e aprendizes.

Nas 6ª feiras temos uma mega produção de fuxicos, potes decorados, crochê, com a mestre-artesã Jacir. Nossas aprendizes já estão apresentando belíssimos trabalhos e surpreendendo a todos os amantes do artesanato.

Mas agora nosso ateliê ganhará mais força, com a a mestre-artesã Rita Lesko, que trará a arte do tricô para a nossa oficina as 3ª feiras.

História do Kim

http://www.cne-escutismo.pt/recursos/ecuriosidades/kim.htm
A História do KimExtracto do livro "Escutismo para Rapazes", de Lord Baden-Powell
Palestra de Bivaque Nº1 - "As aventuras de Kim"

"Um bom exemplo daquilo que um Escuteiro pode fazer encontra-se na história do Kim, da autoria de Rudyard Kipling.
Kim, ou, para lhe darmos o nome completo, Kimball O’Hara, era filho de um sargento de um regimento irlandês da Índia. O pai e a mãe morreram-lhe quando era criança e ele ficou entregue aos cuidados de uma tia.
Por companheiros tinha só rapazes indígenas e pôde, assim, aprender a falar a língua deles e a conhecer todos os seus costumes. Ele e um velho sacerdote ambulante tornaram-se grandes amigos e juntos percorreram todo o norte da Índia. Um dia, Kim encontrou por acaso o antigo regimento do pai, em marcha, e quando fazia uma visita ao acampamento foi preso por suspeita de furto. Encontraram-lhe a certidão de nascimento e outros documentos e o pessoal do regimento, vendo que ele lhe pertencia, tomou conta dele e mandou-o educar. Mas, todas as vezes que conseguia ir passar férias fora, Kim vestia-se à moda indiana e andava entre os indígenas como se fosse um deles.
Passado tempo conheceu um certo Lurgan, negociante de jóias antigas e de curiosidades, o qual, devido ao conhecimento que tinha dos indígenas, pertencia aos serviços de informação governamentais.
Este homem, descobrindo que Kim conhecia tão bem os hábitos e costumes indígenas, viu que ele poderia vir a ser um elemento valioso dos serviços de informação. Deu-lhe por isso lições sobre a maneira de observar e fixar pequenos pormenores, coisa muito importante na preparação de um explorador.
Preparação de Kim
Lurgan começa por mostrar a Kim uma salva cheia de pedras preciosas de variedades diferentes. Deixou-lhas ver durante um minuto, depois cobriu-as com um pano e perguntou-lhe quantas e que qualidade de pedras vira. A princípio Kim não conseguia lembrar-se senão de algumas, e não sabia descrevê-las com exactidão, mas com alguns ensaios não tardou a fixar tudo muito bem. E o mesmo se fez com muitas espécies de objectos.
Por fim, depois de ter aprendido muitas outras coisas, Kim foi nomeado agente do serviço secreto, e recebeu uma senha secreta – a saber, um medalhão ou distintivo para trazer ao pescoço e uma curta frase que, dita de certo modo, indicava que ele pertencia ao serviço.
Kim nos Serviços Secretos
Uma vez que Kim viajava de comboio encontrou um indígena que estava muito ferido na cabeça e nos braços. Explicou ele aos outros passageiros que tinha caído de uma carroça quando se dirigia para a estação. Mas Kim, como bom escuta, notou que os ferimentos eram fundos e não apenas esfoladelas, como seriam se tivesse caído do carro, e não o acreditou.
Enquanto o homem apertava a cabeça com uma faixa, Kim reparou em que ele trazia um medalhão como o seu, que por isso lhe mostrou. O homem introduziu logo na conversa algumas palavras secretas e Kim respondeu com os devidos termos. O desconhecido retirou-se depois com Kim para um canto e explicou-lhe que estava a desempenhar uma missão secreta, e fora descoberto e perseguido por inimigos que quase o mataram. Provavelmente sabiam que ele ia no comboio e, portanto, haviam de telegrafar aos amigos ao longo da via férrea a preveni-los da sua ida. Precisava de comunicar certa informação a um oficial da polícia e evitar que os inimigos o apanhassem, mas não sabia como havia de consegui-lo, se estes estivessem já prevenidos da sua vinda. Kim resolveu-lhe o problema.
Há na Índia muitos mendigos sagrados que vagueiam pelo país. São tidos por muito santos e toda a gente os ajuda e lhes dá esmolas e de comer.
Andam quase nus, cobrem-se de cinza e pintam na cara certos sinais. Kim lembrou-se, por isso, de disfarçar o homem de mendigo. Para isso, misturou farinha e cinza que tirou de um cachimbo, despiu o amigo e esfregou-o todo com a mistura. Também lha aplicou nas feridas, de modo que estas não se notavam. Finalmente, com o auxílio de uma pequena caixa de tintas que trazia consigo, traçou-lhe na testa os sinais apropriados, e puxou-lhe o cabelo para baixo, para lhe dar o aspecto desgrenhado e hirsuto do de um mendigo e cobriu-lho de pó, de modo a que a própria mãe não seria capaz de reconhecer o disfarçado.
Daí a pouco chegaram a uma grande estação. No cais descobriram o oficial da polícia a quem se devia fazer a comunicação. O mendigo disfarçado foi de encontro ao oficial, que o descompôs em inglês. O mendigo respondeu-lhe com um rosário de insultos na língua indígena, no meio dos quais introduziu as palavras secretas. O oficial logo percebeu por elas que o mendigo era um agente. Fingiu que o prendia e levou-o para a esquadra policial, onde lhe pôde falar à vontade e ouvir o que ele tinha a dizer-lhe.
Mais tarde Kim conheceu outro agente dos serviços – indígena educado – e pôde prestar-lhe valioso auxílio na captura de dois oficiais que faziam espionagem.
Estas e outras aventuras de Kim merecem bem ser lidas, porque mostram quais os valiosos serviços que um jovem explorador pode prestar ao seu país em ocasiões de emergência, se estiver devidamente preparado e for suficientemente inteligente."

O Jogo do KimExtracto do livro "Escutismo para Rapazes", de Lord Baden-Powell
Palestra de Bivaque Nº11

Colocam-se vinte ou trinta objectos pequenos numa salva, mesa ou até no chão, tais como dois ou três tipos de botões diferentes, lápis, rolhas, farrapos, nozes, pedras, facas, cordel, fotografias – o que se puder encontrar – e cobrem-se com um pano ou casaco. Faça-se um lista destas coisas e uma coluna em frente desta lista para as respostas de cada rapaz.
Depois descobrem-se os objectos durante um minuto marcado pelo relógio, ou enquanto se conta lentamente até sessenta. A seguir cobrem-se outra vez.
O árbitro retira-se depois com um rapaz de cada vez, que lhe enumera em voz baixa os objectos de que se lembra – ou manda-o escrever os nomes – que se apontam na folha do registo.
O rapaz que se lembrar de mais sai vencedor.

Nota: no livro "Jogos para Exploradores", à venda no teu DMF, no capítulo XI – Desenvolvimento dos Sentidos, podes encontrar uma série de jogos variantes do original jogo do Kim, como por exemplo, "Kim artista", "Kim mímico", "Kim em voo", etc. Existem dezenas destas variantes, e até tu próprio podes inventar uma. São todos jogos de memória e observação.

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